quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A BAIXA ESTATURA FAMILIAL OU PARENTAL, É UMA DAS SITUAÇÕES MAIS FREQUENTEMENTE ENCONTRADAS NA AUXOLOGIA DO CRESCIMENTO (DEFICIÊNCIA DE CRESCIMENTO), ENCONTRADA EM CRIANÇAS, INFANTO –JUVENIS E ADOLESCENTES, É TRADICIONALMENTE DEFINIDA COMO ESTATURA ABAIXO DO 3º PERCENTIL; DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO; ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–FISIOLOGIA.


A baixa estatura familial ou parental em crianças, infanto – juvenis e adolescentes tem como característica ser a mais comum encontrada nesta fase que ainda é passível de algum tipo de correção. Isto porque, uma gama de trabalhos científicos define como crianças, infanto–juvenis e adolescentes cujas alturas e velocidades de crescimento desviam-se dos percentis normais em tabelas de crescimento padrão apresentando um desafio especial para os médicos. Altura que seja menor que o percentil 3, a velocidade de crescimento fora da faixa de 25 a percentil 75 pode ser considerada que algo de anormal está ocorrendo, e deve-se procurar ajuda profissional. Uma série de medidas de altura de ao longo do tempo documentados em um gráfico de crescimento são fundamentais na identificação de crescimento anormal. A baixa estatura geralmente é causada por variantes de um padrão de crescimento normal, embora alguns pacientes pudessem ter graves patologias subjacentes. A história clínica completa (propedêutica médica), exame físico geral pode ajudar a diferenciar os padrões de crescimento anormais de variantes normais e identificar características dismórficas específicas de síndromes genéticas. Resultados de história clínicas e exame físico devem orientar testes de laboratório e instrumentais. Médicos de cuidados primários desempenham um papel importante na identificação de crianças com crescimento anormal, devendo orientar na procura de especialista da área. Para o diagnóstico de BEF-baixa estatura familial ou parental em crianças, infanto-juvenis e adolescentes, é necessário o cálculo da estatura–alvo (EA). Esta, em 1970, foi definida por Tanner et al. como a média da altura dos pais corrigida para a diferença estimada de 13 cm entre a altura de homens e mulheres (EA= média da altura paterna e materna + ou – 6.5 cm). Outra sugestão é o uso da EA corrigida, em DP–desvio padrão ou escore Z. 
Uma observação sutíl é não esquecer que em média o crescimento de uma geração para outra pode chegar ao final com 4,5 cm a mais de diferença da atual, outro problema intrínseco ou exógeno é a nutrição, atividade física, doenças específicas, problemas biopsicossociais. Um fenômeno importante, muitas vezes chamado de catch-up ou crescimento pegá-down, ocorre nos primeiros 18 meses de vida. Ocorre em dois terços das crianças, as mudanças percentuais da taxa de crescimento estatural ou altura de forma linear até que a criança atinja sua altura geneticamente determinada no canal crescimento ou percentil de altura. Algumas crianças se movem para cima no gráfico de crescimento, porque eles têm pais de estatura ou de altura mais significativa, enquanto que outros se movem para baixo no gráfico de crescimento porque eles têm pais baixos, o que não quer dizer que os filhos ficarão obrigatoriamente pequenos, porque uma vez tratados com hormônio de crescimento-GH poderão ter um bom crescimento. Por 18 a 24 meses de idade, a maioria das crianças muda para os seus percentis geneticamente determinados. Depois disso, o crescimento prossegue, tipicamente ao longo do mesmo percentil até o início da puberdade. No entanto, em crianças com certas condições (por exemplo, deficiência de hormônio do crescimento-DGH), peso normal e altura podem ser seguidos de desaceleração do crescimento estatural sustentado a partir de três a nove meses de idade. Após 24 meses de idade, as crianças com atraso constitucional do crescimento e puberdade atrasada crescem a um ritmo paralelo ao percentil 3, ao passo que as crianças com doenças como a deficiência de hormônio de crescimento-DGH, doença de Crohn, doença Celíaca e acidose renal têm um padrão de crescimento estatural que cai progressivamente abaixo do percentil 3. 
Esta sinópse deve nos alertar para tomarmos atitude preventiva o mais precoce possível devido a consequências lamentáveis.

PS: Auxologia ”é uma especialidade médica que estuda o crescimento físico da pessoa na infância - juvenil (etimologia: do grego “auxano”, “crescer” com o sufixo “- logy” “estudo científico”)”. É uma ciência de mais alto perfil médico, envolvendo várias especialidades médicas (pediatria, endocrinologia, neuroendocrinologia, fisiologia, epidemiologia, neurologia) e não (dietética, antropometria, ergonomia, economia, sócio-economia, antropologia, saúde, sociologia), com o objetivo de capacidade de estudar o crescimento e desenvolvimento de um ser humano em diferentes ambientes, considerando todos os fatores possíveis.

Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. O nome Hormônio de crescimento-GH, advém desta fase evolutiva do tratamento, com sua modificação para somatotrofina ou somatotropina (ST) somatotrofin posterior à década de 1980, palavra do grego samato (corpo), trofiar (aumentar)...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. O uso para outras condições que flertavam com a baixa estatura infanto-juvenil era um componente que não se podia levar de forma seriamente considerada, isto porque, devido à pequena oferta de hormônio derivado de pituitária humana ...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. Indicações aprovadas nos EUA pela (Food and Drug Administration) incluem: deficiência de Hormônio de crescimento-DGH, doença renal crônica, síndrome de Turner, pequenos para a idade gestacional (P.I.G.) com o fracasso para alcançar os percentis normais de altura longitudinal ou linear, síndrome de Prader-Willi, baixa estatura infanto-juvenil idiopática, haploinsuficiência gene SHOX e síndrome de Noonan (corrente de Outubro de 2008)...
http://imcobesidade.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H.V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Castilho SD, Barros Fº AA. Crescimento pós menarca. Arq Bras Endocr Metabol 2000;44:195-204; Tanner JM. Growth at adolescence. 2ª ed. Oxford: Blackwell Scientific Publications; 1962; Lacey KA, Parkin JM. The normal short child: community study of children in Newcastle upon Tyne. Arch of Dis Child 1974b;49:417-24; Rappaport R. Tratamentos dos atrasos do crescimento. Baixa Estatura.Anais Nestlé 1985;41:17-32; Tanner JM. Métodos auxológicos no diagnóstico diferencial da baixa estatura. Baixa Estatura. Anais Nestlé 1985;41:1-16; LaFranchi S, Hanna CE, Mandel SH. Constitutional delay of growth: expected versus final adult height. Pediatrics 1991;87: 82-7; Wilton P, Wallström A. An overview of the diagnoses in the Kabi Pharmacia International Growth Study. Acta Paediatr Scand Suppl 1991;379:93-8; Cowell CT. Short stature. In: Brook CDG, editor. Clinical Paediatric Endocrinology. Oxford: Blackwell Science Ltd.; 1995. p.137-72; Fox LA, Zeller WP. Evaluation of short stature. Comprehensive Therapy 1995;21:115-21; Rekers-Mombarg LTM, Cole TJ, Massa GG, Wit JM. Longitudinal analysis of growth in children with idiopathic short stature. Ann Hum Biol 1997;24:569-83; Clinical diagnoses of children with extremely short stature and their response to growth hormone. J Pediatr 1993;122:687-92; Maes M, Underwood LE. Growth failure in chronic disease: pathophysiology and treatment. Int Semin Paediatr Gastroent Nutr 1997;6:3-7.feminino

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Joao Santos Caio Jr

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